Oque a Chanel nos ensinou?
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Nos dias de hoje, 10 entre 10 it girls querem as bolsas criadas por Chanel, as pérolas popularizadas por Chanel e a sapatilha com bico preto inventada por Chanel… mas, à frente de todos estes ícones de estilo, à frente de todo esse sucesso, à frente de toda esta cobiça, está uma bem coerente e sólida história de moda que começou em agosto de 1883 (leonina, alors!), quando nascia na França Gabrielle Chanel. A estilista – workaholic assumida – teve como legado instruir sobre uma elegância sutil, que não se nota. Mais do que isso, ela também ensinou como…
… SER PIONEIRA
De que adianta fazer o que outra pessoa já fez? Chanel se arriscava em novos conceitos, como, por exemplo, assaltar o closet masculino atrás de novas referências para suas criações femininas. Não importa qual a área, não há nada mais deselegante do que usar o cntr C absoluto e integral!
… CRIAR MARCAS-REGISTRADAS
Chanel fez a bolsa com alça de corrente. Apostou nas pérolas em colares de muitas voltas. Inventou os sapatos com biqueira preta. E fez dessas criações suas marcas-registradas. A partir daí, qualquer outra pessoa que tenha se aventurado em copiar – ou em se inspirar, que seja – teve que se contentar com o título de autor de uma cópia de Chanel. Não há proteção melhor ou patente mais definitiva do que uma peça que você olha e, imediatamente, sabe dizer quem é o verdadeiro inventor.
… DAR A REAL IMPORTÂNCIA AOS CONCEITOS
Tudo na história de Chanel tem explicação: a bolsa matelassé com alças de correntes, para ser usada a tiracolo, buscava deixar as mãos livres. O scarpin com ponteira preta servia para deixar os pés menores (um desejo feminino). Em suas criações, todos os conceitos eram bem alinhavados – ela sabia que eles, os conceitos, estavam muito acima das aparências no ranking de importância.
… TER COERÊNCIA ENTRE CRIAÇÕES E PERSONALIDADE
Por que ela fazia tão bem seu trabalho? Porque ela era aquilo! A obra de Chanel, dizem os especialistas, é sua vida em forma de roupa. Quando há coerência entre atos e criações há uma chance muito maior do trabalho ser bem feito e os (bons) resultados, duradouros.
… APOSTAR NO MEIO-TERMO
Para que eleger apenas um lado? Masculino-feminino, dureza-charme, simplicidade-luxo, nada é 100% uma coisa só. Apesar de ser o símbolo da independência feminina, é sabido que Chanel aceitou ajuda de amantes para abrir – ou expandir – seus negócios. As dualidades estavam presentes na personalidade da estilista e o tempo mostrou que isso não era negativo: sim, ela era uma revolucionária conservadora, uma moralista coquete e uma instintiva metódica!
… SONHAR!
Chanel tinha 20 anos quando foi trabalhar como vendedora de loja. Pois atrás do balcão, mesmo em tempos difíceis, ela devorava romances com final feliz enquanto sonhava com uma carreira de cantora de cabarés – o que chegou a realizar!
… ASSUMIR O PERFECCIONISMO
Chanel tinha uma concepção tão elevada da perfeição que não suportava o descuido com os detalhes. Era comum passar horas e horas trabalhando para deixar a abertura de uma manga na largura certa. O perfeccionismo é um defeito, um exagero? Bom, o reinado da estilista na alta-costura durou meio século! Se é pra fazer, que seja o melhor possível… não parece haver outra maneira de se destacar.
… MANTER A POSTURA (LITERALMENTE!)
Durante toda sua vida, Chanel fez questão de manter uma postura ereta. Para ela, uma boa musculatura vale bem mais do que qualquer espartilho!
… (SOBRE)VIVER EM TEMPOS DE CRISE
Já diz o ditado popular que, em tempos de crise, há quem chore e quem venda lenços. Chanel começou a fazer história na moda em pleno começo da 1a Guerra Mundial. Na época, sabia-se apenas que os dias de ostentação e exibição irracional da riqueza tinham chegado ao fim. O que ela dizia? “Um mundo terminava, um outro ia nascer. Eu estava ali.”. Em 1914, as pessoas estavam deprimidas, tinham perdido tudo e quando queriam começar a reconstruir suas vidas (e seus closets) encontravam, em Deauville, apenas uma loja aberta: a maison Chanel!
… DAR A VOLTA POR CIMA
A crise nos negócios da estilista começa em 1936 (tempos de greves na França). Três anos depois, Chanel decide fechar sua maison. Já em 1947, ela viu nascer – e fazer muito sucesso – o New Look proposto por Christian Dior, uma moda completamente oposta a todos os seus conceitos. Pois ela soube esperar, calar… sabia que o New Look ia passar. Com mais de 70 anos começa a planejar sua volta e ressurge em 1954. Depois de um ano de muitas críticas, volta ao topo (55 é o ano da criação da 2.55, famosíssima bolsa que é must-have de elegantes nos dias de hoje) e reconquista seu império. A razão? Antes de todo mundo, ela – sempre visionária – conseguiu enxergar (em 1954) que os anos 60 seriam uma “repetição” dos anos 20.
… SER ALHEIA A CRÍTICAS
Se uma pessoa está segura em seu caminho e em suas escolhas, não há o que temer nem com o que se preocupar. As opiniões alheias, por mais negativas que sejam, não têm o poder de derrubar alguém seguro. Pois Chanel era a tradução de alguém assim!
… TER ALTERNATIVAS AO ÓBVIO
O talento de transformar pouco em muito chamava a atenção na personalidade da estilista. Com materiais baratos, como o jérsei, Chanel criava vestidos incríveis, que eram considerados maravilhas da arte do corte. Expert em aliar a lógica à beleza, ela garantia ar deluxe a qualquer matéria-prima graças a modelagens superiores. “A maneira de se usar uma roupa é infinitamente mais importante do que o que se usa”, costumava dizer.
… SE CERCAR DAS PESSOAS-CHAVE
Chanel costumava contratar mulheres da sociedade para trabalhar em sua equipe. Ela saía pouco, mas não abria mão de saber o que se passava nos jantares onde as clientes usavam seus vestidos – e ter “olhos” em todos estes lugares era fundamental.
… FAZER MARKETING PESSOAL
Muito tempo antes do termo “marketing pessoal” começar a ser falado, ele já era amplamente usado na carreira de Chanel – que talvez não soubesse o nome disso, mas já conhecia a real dimensão de tal comportamento. Ela tinha um instinto natural para atrair a atenção do público. Sabia que usar a fusão do pessoal e do profissional em uma imagem positiva – com a qual outras mulheres se identificassem – aumentava suas vendas. E usava!
… SER PIONEIRA
De que adianta fazer o que outra pessoa já fez? Chanel se arriscava em novos conceitos, como, por exemplo, assaltar o closet masculino atrás de novas referências para suas criações femininas. Não importa qual a área, não há nada mais deselegante do que usar o cntr C absoluto e integral!
… CRIAR MARCAS-REGISTRADAS
Chanel fez a bolsa com alça de corrente. Apostou nas pérolas em colares de muitas voltas. Inventou os sapatos com biqueira preta. E fez dessas criações suas marcas-registradas. A partir daí, qualquer outra pessoa que tenha se aventurado em copiar – ou em se inspirar, que seja – teve que se contentar com o título de autor de uma cópia de Chanel. Não há proteção melhor ou patente mais definitiva do que uma peça que você olha e, imediatamente, sabe dizer quem é o verdadeiro inventor.
… DAR A REAL IMPORTÂNCIA AOS CONCEITOS
Tudo na história de Chanel tem explicação: a bolsa matelassé com alças de correntes, para ser usada a tiracolo, buscava deixar as mãos livres. O scarpin com ponteira preta servia para deixar os pés menores (um desejo feminino). Em suas criações, todos os conceitos eram bem alinhavados – ela sabia que eles, os conceitos, estavam muito acima das aparências no ranking de importância.
… TER COERÊNCIA ENTRE CRIAÇÕES E PERSONALIDADE
Por que ela fazia tão bem seu trabalho? Porque ela era aquilo! A obra de Chanel, dizem os especialistas, é sua vida em forma de roupa. Quando há coerência entre atos e criações há uma chance muito maior do trabalho ser bem feito e os (bons) resultados, duradouros.
… APOSTAR NO MEIO-TERMO
Para que eleger apenas um lado? Masculino-feminino, dureza-charme, simplicidade-luxo, nada é 100% uma coisa só. Apesar de ser o símbolo da independência feminina, é sabido que Chanel aceitou ajuda de amantes para abrir – ou expandir – seus negócios. As dualidades estavam presentes na personalidade da estilista e o tempo mostrou que isso não era negativo: sim, ela era uma revolucionária conservadora, uma moralista coquete e uma instintiva metódica!
… SONHAR!
Chanel tinha 20 anos quando foi trabalhar como vendedora de loja. Pois atrás do balcão, mesmo em tempos difíceis, ela devorava romances com final feliz enquanto sonhava com uma carreira de cantora de cabarés – o que chegou a realizar!
… ASSUMIR O PERFECCIONISMO
Chanel tinha uma concepção tão elevada da perfeição que não suportava o descuido com os detalhes. Era comum passar horas e horas trabalhando para deixar a abertura de uma manga na largura certa. O perfeccionismo é um defeito, um exagero? Bom, o reinado da estilista na alta-costura durou meio século! Se é pra fazer, que seja o melhor possível… não parece haver outra maneira de se destacar.
… MANTER A POSTURA (LITERALMENTE!)
Durante toda sua vida, Chanel fez questão de manter uma postura ereta. Para ela, uma boa musculatura vale bem mais do que qualquer espartilho!
… (SOBRE)VIVER EM TEMPOS DE CRISE
Já diz o ditado popular que, em tempos de crise, há quem chore e quem venda lenços. Chanel começou a fazer história na moda em pleno começo da 1a Guerra Mundial. Na época, sabia-se apenas que os dias de ostentação e exibição irracional da riqueza tinham chegado ao fim. O que ela dizia? “Um mundo terminava, um outro ia nascer. Eu estava ali.”. Em 1914, as pessoas estavam deprimidas, tinham perdido tudo e quando queriam começar a reconstruir suas vidas (e seus closets) encontravam, em Deauville, apenas uma loja aberta: a maison Chanel!
… DAR A VOLTA POR CIMA
A crise nos negócios da estilista começa em 1936 (tempos de greves na França). Três anos depois, Chanel decide fechar sua maison. Já em 1947, ela viu nascer – e fazer muito sucesso – o New Look proposto por Christian Dior, uma moda completamente oposta a todos os seus conceitos. Pois ela soube esperar, calar… sabia que o New Look ia passar. Com mais de 70 anos começa a planejar sua volta e ressurge em 1954. Depois de um ano de muitas críticas, volta ao topo (55 é o ano da criação da 2.55, famosíssima bolsa que é must-have de elegantes nos dias de hoje) e reconquista seu império. A razão? Antes de todo mundo, ela – sempre visionária – conseguiu enxergar (em 1954) que os anos 60 seriam uma “repetição” dos anos 20.
… SER ALHEIA A CRÍTICAS
Se uma pessoa está segura em seu caminho e em suas escolhas, não há o que temer nem com o que se preocupar. As opiniões alheias, por mais negativas que sejam, não têm o poder de derrubar alguém seguro. Pois Chanel era a tradução de alguém assim!
… TER ALTERNATIVAS AO ÓBVIO
O talento de transformar pouco em muito chamava a atenção na personalidade da estilista. Com materiais baratos, como o jérsei, Chanel criava vestidos incríveis, que eram considerados maravilhas da arte do corte. Expert em aliar a lógica à beleza, ela garantia ar deluxe a qualquer matéria-prima graças a modelagens superiores. “A maneira de se usar uma roupa é infinitamente mais importante do que o que se usa”, costumava dizer.
… SE CERCAR DAS PESSOAS-CHAVE
Chanel costumava contratar mulheres da sociedade para trabalhar em sua equipe. Ela saía pouco, mas não abria mão de saber o que se passava nos jantares onde as clientes usavam seus vestidos – e ter “olhos” em todos estes lugares era fundamental.
… FAZER MARKETING PESSOAL
Muito tempo antes do termo “marketing pessoal” começar a ser falado, ele já era amplamente usado na carreira de Chanel – que talvez não soubesse o nome disso, mas já conhecia a real dimensão de tal comportamento. Ela tinha um instinto natural para atrair a atenção do público. Sabia que usar a fusão do pessoal e do profissional em uma imagem positiva – com a qual outras mulheres se identificassem – aumentava suas vendas. E usava!


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